domingo, 23 de maio de 2010

MAIO



Não sei se por vaidade,
À beira daquela estrada,
Nasce nestes dias,
Um capim em tom grená.
Que na velocidade,
A paisagem oscilada,
É feito uma miragem (pincelada)
Num deserto que não há!
Meados do mês de maio,
Na bela estrada, quem me dera ter você...
Ter assim: como um desmaio de primavera,
Num outono que não se vê.
Saulo Soares